quinta-feira, 31 de março de 2016

Vídeo Zambak publicado no Youtube

Atenção!


Publicamos no Youtube o nosso primeiro vídeo:






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Descrição

Zambak Cia de Dança Tribal organizada em 2016 em Maceió-AL, sob direção da Artista/Professora/Pesquisadora da Dança Ana Clara Oliveira, foi originada a partir das atividades artísticas do Projeto de Extensão em Dança Tribal atuante desde 2015 na Escola Técnica de Artes vinculada ao Instituto de Ciências Humanas e Artes, Universidade Federal de Alagoas. A Companhia tem como principal interesse o desenvolvimento de processos criativos e investigativos para a produção de conhecimento em espetáculos de dança tribal, principalmente, no Estado de Alagoas onde é a pioneira neste tipo de configuração da área da Dança.


O Projeto "Híbrido" é composto por três cenas que são frutos de experimentações em dança tribal, sendo elas: Estilo Tribal Fusion, Estilo Tribal Brasil e Improvisação em tempo real. A temática do "Híbrido" explora a questão do hibridismo/hibridação cultural na dança tribal e os "Corpos Híbridos" dançantes presentes nestas movimentações. Para tanto, a Cia se baseia nos pensamentos da pesquisadora Laurence Louppe para transpor para a cena "Tribal Fusion" a fusão da dança do ventre com os conceitos e movimentos de danças étnicas como o flamenco, a dança indiana, a dança cigana, dança urbana HipHop e diversos elementos como o(a) yoga bem como trazer a cena "Tribal Brasil" que se refere a fusão da dança do ventre com elementos de danças afrobrasileiras e por fim, o desenvolvimento do ambiente improvisacional. No "Híbrido" questiona-se: o que é ser híbrido? por que ser híbrido? como ser híbrido na dança? quais as consequências do hibridismo/hibridação enquanto se dança?


Em uma época ainda regida pela fragmentação da cultura e técnicas isoladas de dança, o corpo contemporâneo busca transitar por diferentes informações com intuito de incorporar, metamorfosear, informar, deformar e continuar vívido no âmbito da dança. Neste sentido, o híbrido compõe uma necessidade do corpo dançante de se fazer presente em territórios da dança ao mesmo passo que se constitui como hipótese perturbadora na representação cênica.


"A hibridação é hoje em dia, o destino do corpo que dança, um resultado tanto das exigências da criação coreográfica, como da elaboração de sua própria formação (LOUPPE, 2000, p.31)." Assim, acredita-se que o "Híbrido" abre possibilidades de criação de novos fazeres poéticos, outros pensamentos e novas danças que recriam movimentos dando novas formas de interagir com o espectador num processo que não se cessa.